sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ilustrações do conto O Gato Preto de Edgar Allan Poe



 Hoje vamos homenagear esse excelente escritor que é o Edgar Allan Poe.
 Tudo começou quando eu, Aldemir, e um amigo de longas datas, Marcos, resolvemos nos propor um desafio. E aqui está o resultado de nossos primeiros testes.
  Nosso objetivo é crescer no processo ilustrativo. Não falo de técnicas, falo de criar visualizações de uma história em diferentes estilos, o que é conhecido como ilustração.
 É isso que iremos fazer sempre. Escolher um escritor e sua obra, e desenhar de duas à três artes de algum trecho específico deste texto, e colocaremos o texto referente à gravura logo em seguida para que voçê, leitor, analise a que ponto chegamos e exprima sua opnião.

Seja bem-vindo,  e por favor, divulgue, critique, sugira livros, contos, ...enfim...nos ajude a crescer como ilustradores. Obrigado.

Click aqui para ler o conto O Gato Preto de Edgar Allan Poe.

Artes por Marcos Vieira





"por fases quase imperceptíveis e que durante muito tempo a minha razão lutou por rejeitar como fantasiosas, assumira, finalmente, uma rigorosa nitidez de contornos. Era agora a imagem de um objecto que me repugna mencionar, e por isso eu o odiava e temia acima de tudo, e ter-me-ia visto livre do monstro se o ousasse. Era agora a imagem de uma coisa abominável e sinistra: a imagem da forca!"



 



  "Não me enganei nos meus cálculos. Com o auxílio de um pé-de-cabra retirei facilmente os tijolos, e depois de colocar cuidadosamente o corpo de encontro à parede interior, mantive-o naquela posição ao mesmo tempo que, com um certo trabalho, devolvia a toda a estrutura o seu aspecto primitivo."










Artes por Aldemir Alves







           "Certa manhã, a sangue-frio, passei-lhe um nó corredio ao pescoço e enforquei-o no ramo de uma árvore; enforquei-o com as lágrimas a saltarem-me dos olhos e com o mais amargo remorso no coração; enforquei-o porque sabia que me tinha tido afeição e porque sabia que não me tinha dado razão para a torpeza; enforquei-o porque sabia que ao fazê-lo estava cometendo um pecado, um pecado mortal que comprometia a minha alma imortal a ponto de a colocar, se tal fosse possível, mesmo para além do alcance da infinita misericórdia do Deus Mais Piedoso e Mais Severo."








"Tirei do bolso do colete um canivete, abri-o, agarrei o pobre animal pelo pescoço e, deliberadamente, arranquei-lhe um olho da órbita! Queima-me a vergonha e todo eu estremeço ao escrever esta abominável atrocidade. " 












clique nas imagens para vê-las maior.

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